Imagine criar algo tão inovador que poderia revolucionar um mercado bilionário. Agora imagine ser preso exatamente por causa dessa descoberta. Foi o que aconteceu com Gilmar dos Reis, um químico brasileiro que desenvolveu, em segredo, uma gasolina completamente sem petróleo, capaz de abastecer carros comuns com eficiência surpreendente.
Em seu laboratório improvisado, Gilmar misturou metanol com solventes diversos e chegou a produzir milhares de litros dessa gasolina alternativa mensalmente. Quem experimentou, afirmou que os carros simplesmente “voavam baixo” com o novo combustível, e isso rapidamente chamou a atenção das autoridades.
Mas nem toda atenção é boa. Logo Gilmar viu a Polícia bater à sua porta, acusando-o de vender ilegalmente um combustível não autorizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ele tentou se defender, afirmando que aquilo não era gasolina, mas sim um produto de limpeza. Mas o Estado não estava interessado em suas explicações.
É sempre muito perigoso desafiar o Estado. Fica a pergunta inquietante: quantas descobertas revolucionárias já foram abafadas simplesmente porque mexeriam em interesses poderosos? Quantas ideias geniais, capazes de transformar nossa vida, nunca chegaram ao público por causa disso?
A história de Gilmar é misteriosa, intrigante e, acima de tudo, nos lembra que o verdadeiro conhecimento muitas vezes é um risco.
Será que ele realmente descobriu algo revolucionário? Ou o Estado simplesmente não queria que essa descoberta viesse à tona?
Você decide.