O que parece lenda pode ser o disfarce perfeito para o horror real.
Na era das redes sociais, onde memes, vídeos e teorias se espalham como pólvora, um tema recente tem causado arrepios e reflexões profundas: a alegação de que as elites estariam consumindo “carne de sereia”. A princípio, parecia apenas uma piada absurda, uma fanfic do submundo da internet. Mas, como explicado pela criadora de conteúdo Carol Capel em um vídeo impactante em seu canal no YouTube, essa teoria vai muito além do bizarro — ela revela um simbolismo sombrio e uma crítica direta à sociedade contemporânea.
Sereias: símbolos de pureza, sensualidade e inocência
Carol apresenta a sereia não como uma criatura mitológica, mas como um arquétipo profundo. Metade peixe, metade mulher, a sereia simboliza a sensualidade, o mistério e, ao mesmo tempo, a fragilidade. Em muitas culturas, ela representa a beleza indomável da natureza e da infância — algo que não pode ser controlado. É justamente por isso que se torna um alvo perfeito para a manipulação simbólica.
A alegação de que as elites estariam consumindo carne de sereia seria, então, uma metáfora grotesca para o consumo — literal ou simbólico — da juventude, da inocência e da pureza. E talvez vá ainda mais longe.
Um nome suave para esconder algo muito mais sombrio
Segundo Carol Capel, há indícios de que o termo “sereia” esteja sendo utilizado como um codinome, uma forma velada de se referir a pessoas que ainda não atingiram a maturidade. Nesse contexto, a teoria se torna uma denúncia cifrada: o que está sendo servido nas festas da elite não é apenas comida — é infância, é inocência, é humanidade.
O consumismo bizarro e a moral pervertida das elites
A carne de sereia não seria apenas um símbolo mitológico, mas também uma crítica direta ao consumo desenfreado e à perversão estética de marcas de luxo. Carol relembra casos como o escândalo da Balenciaga em 2022, quando imagens de crianças em situações perturbadoras foram usadas em campanhas publicitárias de alto orçamento. A crítica aqui é clara: as elites não só consomem produtos, mas também símbolos, corpos e histórias, numa tentativa de transformar tudo em experiência exclusiva.

O ocultismo, os arquétipos e a força do símbolo
Ao mergulhar no universo do ocultismo, Carol explica que a existência literal de divindades ou seres místicos é secundária. O que importa são os símbolos e arquétipos — o poder da imagem e da representação. Sereias, nesse contexto, são entidades poderosas que evocam juventude, liberdade, sensualidade e conexão com a natureza. Inverter esse símbolo — capturar, consumir, matar — representa uma forma ritualística de controle, uma tentativa de dominar o que é indomável.
A cultura pop como alerta: você está vendo, mas não está enxergando
Campanhas publicitárias, clipes musicais e desfiles de moda vêm usando o símbolo da sereia de maneira cada vez mais explícita. Carol cita produções de artistas como Shakira, Chapel Roan e até Harry Styles, nas quais sereias são caçadas, aprisionadas e servidas como comida. Não é apenas estética. É mensagem.



Esses conteúdos são apresentados como arte, mas podem ser avisos sobre o que realmente acontece nos bastidores da indústria e da elite.
A censura seletiva e os vídeos que desaparecem sem explicação
Outro ponto abordado por Carol é o padrão de censura nas redes sociais. Vídeos que mencionam essas teorias são rapidamente removidos das plataformas — enquanto conteúdos violentos, superficiais ou sexualizados seguem circulando livremente. Isso levanta uma pergunta: o que exatamente estão tentando esconder? Por que esses temas incomodam tanto os algoritmos?
O caso Gabriela: quando a loucura vira denúncia
Um dos relatos mais perturbadores do vídeo é o da modelo mexicana Gabriela Rico Jiménez, que, durante um episódio de surto, acusou publicamente elites e figuras públicas de estarem envolvidas em rituais de canibalismo. O caso ocorreu em Monterrey, cidade marcada por altíssimos índices de desaparecimento de menores de idade.
Gabriela teria citado nomes, locais e detalhes específicos. Embora tenha sido posteriormente diagnosticada com esquizofrenia, suas falas despertaram frenéticas interpretações, teorias e dúvidas: estaria ela revelando algo que viu e não deveria? Ou teria sido usada como peça de distração? A falta de informações confiáveis sobre sua identidade como modelo levanta ainda mais suspeitas.

Conclusão: carne de sereia é um código — e talvez um aviso
A teoria da carne de sereia pode parecer uma piada macabra, um delírio coletivo. Mas, como aponta Carol Capel, ela reflete uma realidade incômoda que está à vista de todos, mas raramente interpretada com profundidade. O consumo da inocência, a erotização da infância, a transformação de símbolos em produtos — tudo isso acontece todos os dias, sob os holofotes do luxo e da arte.
E se o absurdo for justamente o disfarce ideal?
Afinal, ninguém acredita. E assim, ninguém tem medo de olhar de perto.
Fonte:
🎥 Vídeo completo no canal Carol Capel: https://www.youtube.com/@CarolCapel